Uma jornada alcoolizada e promiscua pelo Rio de Janeiro. Um confronto contra as armadilhas da memória, da lembrança e dos fantasmas que a acompanham, contrastando a realidade do dia a dia, com a ilusão romântica de filmes hollywoodianos, de séries de tv, de exaltações literárias da bohemia. Um caminho psicológico, pela seleção sexual Darwiniana, através do próprio, de cutias dançantes, e dos rinocerontes que espreitam uma casa a beira do mundo. Essa é a história de um jovem recém formado, que acabou de terminar um relacionamento, se arrependeu, tentou voltar, foi rejeitado e assim passa um ano tendo diferentes experiências sexuais pelas noites do Rio de Janeiro. São experiências alcoolizado, orgias teatrais, testes de como proceder em diferentes relacionamentos, já que ele não sente nada por mais ninguém, mudanças constantemente de opiniões, analises de forma sarcástica a si mesmo e o mundo ao seu redor. Há também três outras histórias interlaçadas a principal. A primeira, com Charles Darwin no Rio de Janeiro do século 19, obcecado pelo topete das cutias. A segunda, sobre um índio chamado Pau Grande em tempos pré-históricos, falando sobre seleção sexual. A terceira, sobre um homem numa expedição ao Monte Roraima, onde ele encontra uma casa com várias situações, digamos, estranhas ao redor. Também há umas resenhas de filmes no meio do caminho.