Sempre tive uma ânsia muito grande pela escrita e, durante minha trajetória na faculdade de Letras, fui desenvolvendo poesias soltas, as quais sempre guardava com o intuito de, algum dia, juntá-las para ver o resultado final. Diversos foram os lugares onde encostava-me pra escrever: no ponto de ônibus, em casa, na sala de aula, no metrô. São poesias feitas no caos do dia a dia. Sim, minha vida, até o presente momento, é um tanto caótica, então não imagine que eu estava num lugar calmo e bem lindo, ou que pelo toque divino fui inspirado à escrita. Não mesmo! São poesias muitas vezes escritas no paradoxo do sofrimento e da tristeza, em poucos momentos de alegria ou calmaria. Sei que esse pequeno livro pode conversar com você, pois abordo diversos aspectos da vida, do amor, da dor, da felicidade, do prazer, da transpiração (e não inspiração); do caos, do luto, da luta. Então, não espere que uma poesia inteira faça sentido para ti, pois é você quem cria o sentido — e este pode ser em uma palavra, uma frase ou um texto. Procure o que conversa contigo.