Marchar à beira do abismo, onde o vento traz ecos de eras esquecidas, lamentos apagados pelas areias do tempo. No ano 1100 a.C., quando as brasas da Guerra Macedônica foram sufocadas, uma profecia sombria desperta, anunciando o fim de tudo que respira — um último suspiro pairando sobre o mundo, como a sombra de uma tempestade prestes a desabar. O Vale Indo, antes fértil, agora se desfaz sob o peso implacável do destino, e Sasaki, o homem marcado pela escuridão, avança como um condenado que não ousa olhar para trás.
Cada passo é uma afronta ao vazio que o cerca, onde a esperança se evapora como a última gota de orvalho sobre a terra árida da desolação. Mas a verdadeira batalha de Sasaki não é contra o mundo que desmorona, mas contra os ecos de seus próprios demônios, uma voz insidiosa que se alimenta de orgulho, desespero e o puxa para o abismo enquanto ele tenta, em vão, agarrar-se ao fio tênue de redenção.
Mesmo quando a tempestade engole tudo e a noite parece eterna, ele segue em frente. Seu espírito, quebrado e exausto, ainda resiste, não porque acredita num amanhã, mas porque, diante do abismo, só resta o desafio de persistir. Na tempestade, no caos, ele caminha... porque o único caminho que resta é aquele que o conduz mais fundo na escuridão.