Há vários milhares de anos, antes que o Homem viesse às terras que seriam conhecidas como Índia, o Povo-Gato foi chamado à existência. Uma raça diversificada, magnífica e poderosa que não abrangia apenas as feras hindus, pois cabia a todas as espécies felinas sua representação. A esse singular povo foi dada uma igualmente gloriosa incumbência: Proteger o legado espiritual e natural do Subcontinente.
Tragicamente depressa os Senhores da Selva se esqueceram de sua promessa, e o legado sofreu com sua negligência, e a honra foi retirada com a desgraça que trouxeram para si mesmos e para os territórios de seus ancestrais. Durante séculos, a miséria e estagnação da Índia era um gritante e perene monumento de sua vergonha; uma mácula que heróis e sábios dentre os Felinos se esmeraram para apagar, reavendo a glória que um dia tiveram. Em vão. Fracassados foram seus esforços, ainda que verdadeiramente nobres, perante um obstáculo que não se importava com o poder, que era dirigido contra ele.
Mas os Deuses haviam marcado o dia nas estações. Chegado era o tempo da Alma da Índia evocar o que seria necessário para testar a sabedoria dos Gatos.