Renato e Marina são casados e levam uma vida tranquila e estabelecida na cidade grande. Até que um dia, o homem recebe um telegrama de seu advogado informando que Renato ganhara o direito de usufruir de umas terras localizadas no interior do estado, numa região considerada por muitos como “fim de mundo”.
Vislumbrado com a possibilidade de iniciar uma nova vida, Renato convence a esposa a se mudarem para a fazenda que lhe ficou de herança. Um dia antes da grande viagem, Renato se acidenta e ganha um corte profundo na palma da mão esquerda, o que não impede a partida do casal.
Já estabelecidos na nova moradia, Renato e Marina, passam a ser incomodados pela ferida que não se fecha e, durante as noites, por um pássaro agourento chamado de Rasga-Mortalha pelo caseiro da propriedade, o simpático Senhor Bené.
O que os pombinhos não fazem ideia é que por detrás da ave, vive a misteriosa lenda de Matinta Pereira, uma bruxa velha que habita o interior das matas desde a criação do mundo.
Numa trama envolvente, repleta de saudosismo e com pinceladas de mistério, Samuel Patriço Ramos nos prende mais uma vez com sua narrativa simples, clara e direta ao ponto.
“Antes que ferida se feche” é daquelas histórias que você, com certeza, não irá se esquecer.