E se os humanos nunca tivessem dominado a Terra? Se os animais fossem os senhores deste planeta, em carros voadores e engravatados por metrópoles futurísticas sob a chuva ácida, sempre apressados para fazer mais dinheiro com a exploração, justamente, de nós, humanos?
Homens e mulheres, engordados em fazendas e granjas. Mulheres, prenhes, com suas tetas sugadas por máquinas noite e dia; enquanto óvulos, sugados para suculentos pratos de caviar em mesas requintadas de animais empresários. Humanos, em zoológicos, usados em rinhas, na imundície de lixões e esgotos, ou acorrentados e injetados com todo tipo de substância manipulada em laboratórios comandados por macacos. Dakota, uma cadela sem raça definida e moradora de uma favela além-muro, irá iniciar uma revolução em favor dos “bichos”, como somos chamados.
Um enredo repleto de mentiras, disfarces, invasões, protestos, perseguições em alta velocidade em uma cidade gigantesca e distópica, destruição de fazendas, mortes e investigações. Dakota, ao se tornar o braço direito de um ditador e virar uma espiã, viverá uma aventura digna de James Bond e Missão Impossível, em um futuro poluído e sem muitas esperanças para a Terra, com bastante tempero à la A Revolução dos Bichos, Maus, Admirável Mundo Novo, 1984 e Blade Runner.