O lamento dos que partiram não é nada, se comparado à sua memória naqueles que ficaram.
Há quem diga que a verdadeira batalha começa quando o desafio se aproxima do final. É quando os corpos e as mentes estão exaustos que a balança da vitória passa a pender entre a glória e o abismo. Não por capricho do acaso, mas por um esforço improvável, um sobrepreço… a gota a mais que torna a sombra da derrota inconcebível. E, então, o fim. Nem sorte, nem casualidade, mas o resultado de uma obstinação inabalável. Perseverança.
Em A Lenda de Ambita - Ciclo da Perseverança, a marcha implacável do tempo encontra o momento derradeiro. Contra o inimaginável e tudo que há nele, continuar é a única opção. Continuar é a punição, aquém dos pecados, mas a única cabível. Os seis ancestrais se revelam, os laços desfeitos são entrelaçados, e o incógnito se faz inadiavelmente presente.
Sem segundas chances, sem vãs esperanças, sem sonhos pueris. Agora, tudo é perseverança. E, no silêncio dos badalos inaudíveis da calamidade, o ato definitivo ocorre, entre o épico e o trágico.
"Outra vez, adiante, contra o impossível, queridos amigos! Juntos, como um, marcharemos de mãos dadas. Oh, meus amigos… Comigo, pela última vez!"