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Júlio Cézar

Vim de uma cidadezinha chamada Jataúba, no Agreste de Pernambuco, perto de Caruaru, a lendária Capital do Forró. Nem me lembro mais quando passei a gostar de gibis, desde que era garoto; quando minha mãe me ensinava a ler, tinha alguma revista em quadrinhos por perto. Assim, era previsível que os rabiscos dos primeiros contos surgissem logo, o processo iniciado aos 13 anos não parou até hoje, e o plano é parar quando morrer; posso dizer que ser escritor é minha carreira mais antiga e constante, e nisso amigos e inimigos concordam.No começo dos nos noventa, conheci o role-playing game (RPG), por intermédio de um colega de faculdade, alegando que dava MUITA ideia para escrever. E estava certíssimo...valeu, mestre Povinha. O RPG foi um recurso que se tornou (e ainda é) uma abundante fonte de inspiração, tanto que minhas duas primeiras publicações, respectivamente os romances de fantasia e terror Herdeiros do Pensamento e Sombras Milenares, foram baseadas nos personagens e histórias d mesa de jogo. Com o desenvolvimento do talento, uma consequência feliz foi a descoberta de que a caminhada literária podia gerar material de vários gêneros, como Terror, Suspense, Fantasia, Policial e Poesia (adaptando para composições de power metal e pop), mantendo o núcleo em aventuras fantásticas. Sendo um escritor que sempre escreve onde e quando pode, acredita-se que as duas maiores invenções do homem foram a escrita e o papel. E sempre há chance de rabiscar: Madrugadas de insônia, feriados, domingos, filas de ônibus/bancos, sala-de-espera-de-qualquer-coisa...Além de escrever, leciono um pouco de Biologia e atuo como psicólogo clínico.
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